domingo, 30 de janeiro de 2011

so go on.

Coração tão apertado; queria não ter mais motivos pra escrever. Não queria que minhas fraquezas entrassem mais uma vez no computador de pessoas, mas é inevitável. Confesso que estou triste, as coisas não andam bem, meus dias estão estaticamente iguais e minuto após minuto, dia após dia me sinto completamente vazia. Como diria um dos meus mestres “meus minutos mal somados, sadomasoquismos são”. Eu não sei muito bem o que ando fazendo dos meus dias, o que ando fazendo do meu sono e como tenho tratado meu coração, mas agora todas as coisas me parecem ter um peso maior.
Sinto-me completamente infeliz, não tenho vontade de mais nada. Viver essa rotina está me destruindo, e cada vez mais essa angústia parece maior. Será que nunca vou me acostumar com a falta de algumas coisas na minha vida? Eu não agüento mais.
Eu não agüento pessoas, eu não agüento mais aqueles estoques de sorrisos falsos, eu não agüento mais barulho. Eu preciso de um tempo, pra cabeça e pro coração. Queria um mês, apenas com meus livros e talvez coca-cola, nada mais. Sem pessoas e sem preocupações. Ninguém pra cuidar, ninguém pra amar. Quem falou mesmo que eu era obrigada a crescer?

Ah, eu sinto saudade. Talvez sua ausência esteja me deixando um pouco mais confusa. Eu não sei por que ainda não consegui te apagar, eu não sei por que minha respiração está falhando nesse momento, eu não sei por que meu coração dói enquanto escrevo, e tão pouco sei por que te conheci. Será que existe mesmo alguma razão nas coisas feitas pelo coração?
O fato é que a chuva de hoje mais uma vez me trouxe você, e seu lugar continua vazio; por que você foi embora e eu nem tive tempo de dizer o quanto você me irritava e me fazia mal, que você era como uma droga, e como toda droga me causa abstinência. Eu não consegui dizer que eu ficava extremamente nervosa quando você me tirava do sério, mas não tenho esse mesmo tempo pra dizer que agora estou extremamente infeliz com a falta que você me faz. E o pior é nem sei onde você está.
Talvez eu não fosse mesmo um cristal, mas tenha me quebrado tanto quanto um. Eu sei que você está saindo da minha vida, eu sei que essa abstinência uma hora vai passar, e, talvez um dia você realmente me procure em outros timbres ou outros risos. Por enquanto vá em frente e veja quanto tempo você consegue sobreviver. Eu não tenho mais nada a dizer.




"Às vezes eu queria não sentir nada. É melhor. É mais fácil"

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