segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Que complicado!
Entender todos e não conseguir se entender.
Fácil escutar e difícil dizer;
simples agir, difícil descrever.
Uma revolução dentro de um coração,uma guerra na mente em busca de própria compreensão.
Sou o que o silêncio exibe, um livro sem título.
Eu preciso de sintônia pra conseguir contar as dores.
São tantos caminhos e vontade de escolher todos eles.
Difícil,complicado.

Mas me leia nas entrelinhas,sou inconstante,mas não existe nada que não se possa dar um jeito.
e me desculpe por esse meu relato.
'Quero andar sem tropeçar,
mas caso eu desmaiar
Toma conta de mim, que "mim" vai precisar
O meu cansaço não me deixa mais pensar.


Mais um dia se passou e as coisas começaram a mudar. Umas duas horas de sono, um pouco mais de comida e só. Acordar ainda continua deprimente, pois quando abro os olhos todas aquelas dores voltam, parece que não vou aguentar.
Me levanto mas não quero, basta um minuto que eu tenha completo silêncio pra minha alma começar a gritar. Ontem a noite a minha mais pura e verdadeira vontade era de sumir, ou então ter amnésia, pois assim eu poderia fugir de todos os problemas. COVARDIA!

Escrevo porque é a única forma que encontrei de aliviar um pouco minha alma, mas não posso escrever o dia todo. Não consigo entender porque as coisas tomaram essa proporção, não consigo aceitar o que causei na vida daquele garoto! É como se eu não estivesse mais viva, eu fui enterrada sem ao menos dizer adeus e agora eu estou sufocando. Parece dramático, mas é como me sinto. Estou sufocada, meu coração dói, eu não quero sorrir, mas todos os outros me pedem isso. Eu só quero um pouco de paz! E ainda não há ninguém que possa me desenterrar. E só estou assim por saber o que eu nada representava esse tempo todo.

Eu quero que tudo isso acabe logo, e eu ainda não vou desistir. Se houver um ponto final, quero colocá-lo junto. Não quero nada imposto a mim, afinal também é minha história. E quando acordo começo a pensar em tudo que vou falar quando vê-lo novamente, isto é, se eu tiver a chance de falar. Começo a ensaiar meu fúnebre discurso, mas nunca consigo terminá-lo, meu peito começa a doer, e doer muito; o ar começa me faltar e eu tenho que encerrar. O amor já foi assassinado, talvez eu também esteja mesmo morrendo. Só não quero chegar lá na frente e me arrepender por não ter tentado mais uma vez! Quero continuar essa porra de vida dignamente, porque eu sei que por mais que ainda doa, vai passar. Já passou outras vezes, foi assim com os outros também e não há dor que o tempo não seja capaz de apagar.
De algumas pessoas que passam em nossas vidas ficam saudades, outras eternizamos como as melhores e de outras restam infelizmente mágoas. Acho que já sei qual será o sentimento que ficará disso tudo, mas eu tenho que falar; e nenhuma dor vai me impedir, mesmo sendo a garota covarde.
E depois de tentar mais uma vez, saberei qual será o melhor caminho a ser tomado. Se a distância for o diagnóstico acatarei. Agora nos falta maturidade, nos falta coragem, nos falta compreensão, nos falta entendimento e nos falta o principal, aquele que um dia existiu, nos falta AMOR!

Éramos duas crianças que procuravam por um brinquedo, com medo de ficar sozinhas.

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